Comédia e improv 2013 - Professores

António Machado
Nascido em 1973, esta cara bem conhecida do público sempre quis ser actor. A par disso sempre gostou de usar a sua voz, começando a fazer as primeiras vozes em pequeno, imitando desenhos animados, os seus sons e tiques, depois os professores e colegas, seguindo depois para vozes de pessoas conhecidas. Tirou o curso de actores no IFICT em 92, mas nunca deixou o bichinho das imitações. Fez parte do "Contra Informação" quase desde o início, onde fazia cerca de 18 vozes de bonecos. A sua versatilidade de voz e interpretação foi notada e aparece na publicidade pela primeira vez em 97. Desde aí, tem feito inúmeras locuções para spots de rádio, tv, portais de internet, desenhos animados etc.


Carlos Moura
Depois de um pézinho no curso de Relações Públicas e outro no curso de Gestão de Marketing, acabou por meter mãos ao trabalho e perder-se naquilo que mais gosta: comunicar.
Durante cerca de onze anos, andou pelos microfones das rádios locais, especialmente na rádio Onda Viva (Póvoa de Varzim), onde uma década passou a correr e onde aprendeu a fazer um pouco de tudo, desde anúncios a talhos e sapatarias, a discos pedidos, reportagens, tardes desportivas, entretenimento e muitos, mesmo muitos directos de improviso.
Por um acaso, inscreveu-se no I Festival de Stand Up Comedy, que decorreu em Braga, em 2003. O "Levanta-te e Ri" tinha começado na SIC há pouco tempo e poucos eram os que sabiam o significado de stand-up comedy, mas mesmo assim os inscritos foram suficientes para duas noites de competição, sob o olhar do júri comandado por Raúl Solnado. Ficou em terceiro lugar, vá-se lá saber como, e lá veio o convite para ir ao "Levanta-te".

Entretanto, começaram a surgir actuações em bares, auditórios e cafés-concerto.
Dos palcos de bares para o resto, foi um salto inevitável.
Além do "Levanta-te e Ri", passou por especiais do Herman, alguns especiais da TVI, "Sempre em Pé" e muitos outros, paralelos a espectáculos de palco como os da Oral Tour.

Pelo meio, teve a oportunidade de voltar ao teatro, na companhia do Miguel Barros, onde descobriu a extraordinária SIGC e onde deu asas ao humor com o "Manual de Instruções para o Cidadão Comum".

Começou por apresentar o "Boca à Boca", nas noites de sábado da SIC. Depois disso, apresentou a edição de verão do "Ás duas por três", e esteve a apresentar o concurso matinal "Ligou, Ganhou".
Foi responsável por uma série de projectos e programas como o "Factor M" e "A Canção da Minha Vida"; e acabei por ir parar à família de conteúdos da Valentim de Carvalho Televisão, coordenado pela multitasking Vera Sacramento, onde continua a colaborar.

Desde ficção a entretenimento, os desafios estão aí, à espera.
E ele, de caneta e microfone a postos!



Guilherme Filipe
Com formação em Filologia Germânica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, trabalhou como professor de inglês e alemão no ensino secundário. 
Em 1980, ingressou no Conservatório Nacional, onde se licenciou como actor e encenador. Desde 2000, vem desenvolvendo actividade docente na área do ensino artístico (Escola Superior de Teatro e Cinema, Curso Livre de formação de Actores da Universidade Moderna de Lisboa, Curso Livre de formação de Actores da Universidade Lusíada de Lisboa), assim como em investigação na área de documentação teatral. Em 2008, obteve o grau de Mestre em Estudos de Teatro, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Actualmente, pertence ao núcleo de investigadores do Centro de Estudos de Teatro da mesma faculdade, e prepara o seu doutoramento. Como professor convidado, leccionou na Faculdade de Letras de Lisboa, os seminários de História de Teatro em Portugal (Mestrado, 2010-11; 2012-13) e de Análise do texto dramático (Licenciatura, 2012-13).
Como actor profissional, estreou-se no Teatro Aberto (1981), no espectáculo Orpheu, com direcção de Águeda de Sena. Em 1984, ingressou no Teatro Nacional D. Maria II, onde fez o seu estágio profissional, em O Corvo de Fiama Hasse Pais Brandão, com encenação de Jorge Listopad. Seguiu-se A Birra do Morto de Vicente Sanches, com encenação de Orlando Neves. Desde ai trabalhou com inúmeros encenadores como Carlos Avilez, Ruy de Matos, Mário Feliciano, Celso Cleto entre outros
.
Fundou a companhia Persona - Teatro de Comédia, C. A.R.L, de que foi director até 1991.
Em 1988, a sua encenação de Anfitriões foi nomeada para o prémio Garrett, da Secretaria de Estado da Cultura, como Melhor Espectáculo de Autor Português.
Actor regular na televisão salienta como o seu primeiro trabalho a série televisiva Mátria (1984), da autoria de Natália Correia com realização de Dórdio de Guimarães (RTP1), a que se seguiu Duarte & Companhia (1985/87) (RTP1). Tem integrado os elencos de novelas, séries e telefilmes. Actualmente está a gravar a novela da SIC Dancin Days.
No cinema, tem participado em algumas co-produções internacionais (1987 - La Brute de Claude Guillemot; 1989 - Street Of No Return de Samuel Fuller; La Fille de D'Artagnan de Bertrand Tavernier; 2006 Fin de Curso de Miguel Martí; 2011 Je m'appelle Bernardette de Jean Sagols), e, em Portugal, foi dirigido por realizadores como Ana Luísa Guimarães, Jorge Silva Melo, Fernando Lopes, Eduardo Geada, Teresa Villaverde, João Mário Grilo, Maria de Medeiros ou Luís Filipe Rocha.
Traduziu, escreveu e ainda publicou ensaios sobre teatro.


João Dias
João Dias licenciou-se em Física na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde tirou também o mestrado em Astronomia e Astrofísica.
O primeiro contacto que teve com o Improviso foi através de um workshop de 3 meses de Teatro Desporto que frequentou no Verão de 2008, dado pela Terapeuta de Teatro Sanne Leijenaar. Tornou-se depois num dos fundadores da Associação de Comédia de Improviso e do grupo profissional de Teatro de Improviso “Os Improváveis”, pelo qual actuou durante quase 3 anos em diversas salas do País, nomeadamente na Casa da Comédia, Villaret, Nimas e no Tivoli (como um dos convidados especiais do famoso grupo profissional brasileiro “Barbixas & Co.”, no espectáculo “Improvável”).
Participou com “Os Improváveis” no 13º Festival Internacional de Improviso em Chicago, aproveitando para frequentar um curso intensivo avançado de Improviso Long-form, Improvisação Musical para Teatro e de Interacção com o Público na Escola Second City (onde se formaram actores como Tina Fey, Mike Myers e John Belushi, entre outros).
Em 2011 fundou o grupo profissional de Teatro de Improviso “O Cão Comeu O Guião”, onde trabalha como Actor e Director Artístico.
Em Julho de 2012, participou pel'“O Cão Comeu O Guião” no Espontâneo, o 1º Festival Internacional de Teatro de Improviso realizado em Portugal.
Em Julho de 2012 fez um workshop intensivo de Teatro de Improviso Avançado com Omar Argentino Galván, um dos melhores e mais conhecidos improvisadores da actualidade.
Para além do Teatro de Improviso, frequentou vários cursos e oficinas de teatro, televisão e cinema; fez stand-up comedy, participou em diversas curtas, médias e longas-metragens.


José Carlos Garcia
Nasce em Moçambique em 1969, trabalha e vive em Lisboa.
É um dos fundadores da Companhia do Chapitô e o seu director artístico. Trabalhou com diversos encenadores como António Pires, Claude Krespin, Fernando Gomes, Francisco Salgado, John Mowat, Paula Sá Nogueira, Nuno Carinhas, Nuno Pino Custódio, Sandra Faleiro.
Desde 1997, desenvolve trabalho como encenador em: Os irmãos Lenga-Lenga; Águas; Planeta Maravilha; Gente Diferente; Uma Luz Um Sol; Caminho da Liberdade; Histórias Que Me Contaste Tu; Ibéria; Trocadilha; Peter Pan; Na Casa da Dona Infortúnia; Vincent, Van e Gogh e Las Ensaladas.
Fez consultadoria para as peças Auto da Barca do Inferno e Noite de Reis com encenação de John Mowat, para Companhia Paulo Ribeiro.
Participou em várias séries televisivas. Exerce ainda como formador actividades na área do Teatro do Gesto, das quais se destaca o trabalho com a comunidade surda.


Luís Miguel Viterbo
Guionista e ficcionista em diversos outros géneros, começou em 1990 a escrever para Herman José no esboço do que viria a ser as Produções Fictícias.
Na mesma equipa e fora dela, foi autor de inúmeros programas de humor para a rádio e televisão, escreveu concursos, programas de entretenimento e publicidade.

De sua autoria, destaca Tem o medo muitos olhos (monólogo para teatro estreado em 2011 pela companhia Gato que Ladra no Cine-Teatro do Montijo, e reposto na Comuna, numa temporada de um mês); Bom dia, Benjamim (CD-livro, ed. 1995 + peça de teatro musical infantil, estreada no Festival dos 100 Dias da Expo 98 e reencenada para o CCB em março de 2012); e o pequeno ensaio / manifesto A Elaboração dos Acasos. ed & etc. 1989.

Adora escrever letras de canções e teatro, se é que pode dizer que adora escrever alguma coisa. Na realidade, teme diariamente o suplício de escrever, mas gosta sempre de toda a pesquisa antes da escrita e do momento de vaidade e alívio em que acaba de escrever.

Coordena oficinas de Escrita Criativa desde 1994.

É papa­‑léguas, couchsurfer, poliglota, caçador de eclipses, gourmet, melómano, dançarino, mago do teclado, pisteiro de euros e poliamoroso. Sempre adorou jogos de palavras e sempre detestou jogos de poder.

Umas vezes assina Miguel Viterbo, outras (poucas) Luís Miguel Viterbo. Garante que não tem dupla personalidade, nem sequer personalidade e meia.



Maria João da Rocha Afonso
Foi docente do Departamento de Estudos Anglo-Portugueses da FCSH – UNL onde ensinou, entre outras, cadeiras de Tradução Literária, Cultura e Literatura Inglesas e História do Teatro.
Frequentou em Stratford, várias formações sobre o teatro de Shakespeare feitas em colaboração entre o Shakespeare Institute e a Royal Shakespeare Company.
Desde que abriu e até 2008, foi professora de História do Teatro na Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde também orientou as monografias de final de curso dos alunos.
Deu aulas na escola de teatro da Comuna - Teatro de pesquisa, na BeOnStage e na Escola d’Artes do Espectáculo, além de fazer com certa regularidade sessões de trabalho sobre espectáculos variados, com companhias e em escolas.
Em 1987, estreou-se no teatro como dramaturgista, no espectáculo Hamlet, com encenação de C. Avilez, no ACARTE.
Trabalha actualmente como tradutora, quer para o teatro quer para edição. Traduziu, entre outros autores dramáticos, William Shakespeare, Tennessee Williams, Oscar Wilde, Terrence McNally, Ronald Harwood, Arnold Wesker, Henrik Ibsen, Tom Stoppard, Edward Bond, Hugh Whitemore, Nicholas Wright, A. R. Gurney, James Goldman, William Luce, Alejandro Casona, Molière e Peter Shaffer.
Faz parte do projecto «Shakespeare para o Século XXI», desenvolvido pelo CETAPS – Núcleo do Porto.
Desenvolve actividade como dramaturgista e trabalhou com os encenadores João Mota, Carlos Avilez, António Pires, João Perry, Luiz Rizo, Richard Cottrell, Celso Cleto, Diogo Infante, Márcia Cardoso, Tim Carroll e Marco Medeiros.
Integra a equipa de professores da Formação Teatral/Teatro Levantado a 2 em 2012, leccionando as disciplinas de Historia do Teatro e Dramaturgia.



Mário Bomba

Nativo de Capricórnio, nasceu de cesariana difícil a 25 de Dezembro de 1974, em Santa Maria de Belém, Lisboa.
Frequentou, na Universidade Lusíada de Lisboa, o curso de Relações Internacionais. Não o terminou. Em vez disso, ingressou n´O Chapitô, escola de Artes do Espectáculo, enquanto se iniciava na sua primeira companhia, In Impetus.
Inscreve-se na Escola Superior de Teatro e Cinema, mas é admitido em simultâneo na New Actor´s Workshop de Nova York. Opta por esta última, onde tem formação em Improv Theatre com Stephanie Guillman, George Morrison e Mike Nichols (2001). Mais recentemente (2006) faz a especialização em Estudos Teatrais na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vai completando a sua formação com workshops como Stage-Combat e Stage Sword Fighting (Mestre Eugénio Roque); Voz (Fernando Santos); voz e canto (João Costa Campos); Movimento (Salmo Faria); Técnicas de representação (Ávila Costa); Dança (Rui Pinto); Improv Long-Form IO Chicago-style, E.U.A. (Jet Eveleth), Improv Long Form (Omar Argentino Gálvan).

Trabalha em dobragens, tendo participado em séries/filmes de animação como Max Steel, Doraemon, Power Rangers, Shin-Chan, Invader Zim, Yu-Gi-Oh, Jimmy Neutron, Mundo de Todd, Capitão Harlock, One Piece, SpongeBob, Fushigi Yugi, Mix Masters, Monsters vs. Alien, Artur e a vingança de Maltazard, A Princesa e o Sapo e Planet 51.

Participou em ficção nacional, em projectos como: B.R.I.G.A.D., Uma Aventura, A Outra, Deixa-me Amar (T.V.); Capitães de Abril, Quando Troveja, 4ª Divisão (cinema).

Participou em vários filmes publicitários, destacando-se a campanha Espião-Modelo, os Reis Magos da TMN e MEO-Fora da Box.

Ingressou os elencos de projectos de teatro variados, comédia e outros, com textos de autores como Howard Korder, Joe Orton, Steven Berkoff, Pedro Cardoso, Gil Vicente, entre outros.

Em comédia, escreve e apresenta textos para rádio, T.V. e stand-up, o seu “Sit-Down Comedy” (Levanta-te e Ri; Sempre em Pé). Foi membro do grupo profissional de Improv Comedy “Os Improváveis”. Hoje em dia é actor e improvisador free-lancer, dando formação em ambas as áreas.



Sérgio Mourato
Fez formação na área do Teatro/Circo com o curso de Artes e Oficios do espetáculo (Chapitô) entre 97/2000, contando com vários projectos escolares na área da performance e teatro.
Na área da sonoplastia,tem feito trabalhos em programas televisivos nomeadamente, Idolos em 2010 (Produção Fremantle), Jogo Duplo 2010 (RTP1), em 2011 foi inserido na equipa do Agora é que conta para a TVI (Producão Endemol).
Actualmente é sonoplasta residente no programa 5 para a Meia Noite (Videomedia/RTP).
Na área do teatro, integra, desde 2001 o grupo de comédia de improvisação, Commedia a la Carte. Ainda com os commedia a la carte, fez trabalhos de pós-produção audio para sketches de comédia para a Antena 3 (Cómicos de garagem).


Telmo Ramalho
Telmo Ramalho concluiu o curso Técnico-Profissional de Turismo e Animação Turística. Em 2005 iniciou-se o gosto pelo Stand Up Comedy, dai até se interessar pelo teatro foi um pequeno passo. Participou no “Aqui Há Talento” na RTP1, chegando à final do mesmo. Foi convidado a participar no 2º Festival de Humor Solrir em Portimão e no programa de humor “Sempre em Pé” da RTP2. Em 2009 entra para a companhia Casa dos Afectos participando em todas as peças desta companhia (Auto da Barca do Inferno, Falar Verdade a Mentir, Frei Luís de Sousa, Felizmente Há Luar e Memorial do Convento). . Da formação destaca o curso de teatro supervisionado por Renato Solnado, o workshop de Teatro Desporto com Sanne Leijenaar. Após concluir a formação, é convidado a integrar-se no grupo profissional de teatro de improviso “Os Improváveis”. Estreou também uma peça da sua autoria, em formato one man show,“Portugal das Bifanas – espectáculo urbi et rural”.
Com Os Improvaveis foi ao Brasil, ao maior festival de Teatro de língua portuguesa da actualidade: o FESTLIP.  Durante esse período fez vários espectáculos- Fizeram também acções de formação com os grupos do festival (13 grupos de 6 países) e sessões de trabalho com a comunidade local de improviso.
No Verão de 2012 vai a Chicago, a capital mundial do Teatro de Improviso. Fez um curso avançado de Improviso sob a batuta dos grandes mestre Mick Napier, Susan Messing, Rebecca Sohn, Mark Sutton e Rick Sohn. Teve aulas particulares com alguns dos melhores professores de mundo - Jet Eveleth, TJ Jagodowsky, Jonathan Pitts, Tim Sozsko e David Knoell.


Vitor Emanuel
Empresta a voz a personagens como Peter Pan, Harry Potter ou Power Rangers. Integrou o elenco de várias series e telenovelas, fez parte das manhãs da TVI, deu a vida ao “Senhor Comentador”, na Antena 1 e está actualmente a gravar Louco amor. Mas foi pelo teatro que Vítor Emanuel começou, tendo como referências os actores Nicolau Breyner, Henrique Viana, Herman José, Ricardo Araújo, José Pedro Gomes ou António Feio.

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